Deve ruir a tentativa de acordo entre a Braskem e a Prefeitura de Maceió no caso do afundamento de bairros da capital por causa do desmoronamento de minas de sal da companhia.
Segundo a revista Veja, além de provocar a remoção emergencial de milhares de famílias, a ação da petroquímica na região provocou danos aos cofres públicos, segundo integrantes da prefeitura da capital alagoana, ao condenar o comércio e a infraestrutura existente no local –hospital, escolas, corredores de transporte…
Quem acompanha a discussão em torno da indenização que a petroquímica deve pagar ao governo municipal — para além da questão das famílias — diz que a pedida da prefeitura supera em R$ 10 bilhões a oferta de indenização da empresa.
Com isso, o litígio bilionário deve se arrastar pela Justiça e prejudicar o processo de venda da companhia, hoje uma das apostas da antiga Odebrecht, atual Novonor, para fazer caixa.
“Os interessados em comprar a parte da Novonor na petroquímica não têm ideia da dimensão do problema”, diz um interlocutor da prefeitura.