Ações da China disparam com flexibilização de restrições da Covid

As ações chinesas tiveram o melhor desempenho em três semanas nesta terça-feira (27), conforme o país relaxou ainda mais as restrições relacionadas ao combate da Covid, enquanto um pico de infecção pelo vírus mais rápido do que o esperado aumentou as expectativas de uma recuperação econômica mais acelerada.

O Índice CSI 300 de primeira linha da China e o Índice Composto de Xangai registraram seus maiores saltos diários desde 5 de dezembro.

Os mercados de Hong Kong fecharam na terça-feira para o Natal. A China deixará de exigir que os viajantes que chegam entrem em quarentena a partir de 8 de janeiro, informou a Comissão Nacional de Saúde na segunda-feira. Também diminuirá a classificação da gravidade da Covid-19, com base no entendimento de que ela se tornou menos virulenta e evoluirá gradualmente para uma infecção respiratória comum.

“Isso marca outro grande passo na reabertura da China, especialmente para o resto do mundo, apesar do recente aumento nos casos de infecção local”, escreveram analistas do J.P. Morgan em nota. As ações de bens de consumo básicos, bancos e transportes saltaram entre 1,5% e 2%, liderando os ganhos. O clima otimista veio mesmo com dados mostrando que os lucros das empresas industriais da China contraíram ainda mais no período de janeiro a novembro devido a restrições rígidas relacionadas à Covid.

. Em TÓQUIO, o índice Nikkei avançou 0,16%, a 26.447 pontos.

. Em XANGAI, o índice SSEC ganhou 0,98%, a 3.095 pontos.

. O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em XANGAI e SHENZHEN, avançou 1,15%, a 3.887 pontos.

. Em SEUL, o índice KOSPI teve valorização de 0,68%, a 2.332 pontos.

. Em TAIWAN, o índice TAIEX registrou alta de 0,30%, a 14.328 pontos.

. Em CINGAPURA, o índice STRAITS TIMES valorizou-se 0,27%, a 3.266 pontos.

. Em SYDNEY o índice S&P/ASX 200 recuou 0,63%, a 7.107 pontos.