Com o avanço nas costuras conduzidas pelo núcleo político da pré-campanha de ACM Neto (União Brasil) a governador do estado, ele deve agregar, em breve de acordo com a coluna Satélite, o apoio de 10 dos 13 prefeitos da Região Metropolitana de Salvador (RMS). Após a adesão de Nilza da Mata (PP), de São Sebastião do Passé, Neto soma agora oito nomes. Outros dois estão perto de formalizar o embarque no bloco oposicionista. Entre os quais, Duda Leite (PSDB), de Pojuca, cuja aliança com Neto pode ser anunciada oficialmente nos próximos dias. Já Marcus Vinícius (MDB), de Vera Cruz, deu sinais conforme a coluna do Correio* de que seguirá o mesmo rumo, embora tivesse ensaiado o ingresso na tropa liderada pelo PT no fim de abril.
Além de Nilza da Mata, confirmaram apoio a Neto os prefeitos de Salvador, Bruno Reis (União Brasil); Camaçari, Elinaldo Araújo (União Brasil); Candeias, Dr. Pitágoras (PP); Mata de São João, João Gualberto (PSDB); Simões Filho, Dinha Tolentino (MDB); São Francisco do Conde, Antonio Calmon (PP); e Dias D’Ávila, Alberto Castro (PSDB).
O candidato do PT ao governo baiano, Jerônimo Rodrigues, assegurou até o momento o apoio de apenas dois prefeitos da RMS: Moema Gramacho (PT), de Lauro de Freitas, e Dailton Filho (PSB), de Madre de Deus. Cardeais da base governista dão como certa a inclusão de mais um na lista – Zezinho Oliveira (PTB), que comanda o município de Itaparica. Ao lado de Duda Leite e Marcus Vinícius, Oliveira entre os três governantes da região que não se posicionaram publicamente sobre qual lado estarão na disputa pelo Palácio de Ondina.
Presidente estadual do PT minimiza
O presidente do PT na Bahia, Eden Valadares, tentou minimizar as informações da coluna Satélite, do jornal Correio* de que o candidato da União Brasil a governador, ACM Neto, está prestes a consolidar o apoio de 10 dos 13 prefeitos da Região Metropolitana de Salvador (RMS), oito deles já confirmados oficialmente, conforme publicado na última edição. Em entrevista ao portal da Salvador FM, Valadares disse estranhar o levantamento restrito à RMS, já que se trata de um território bastante influenciado pela política da capital e que, por isso, os adversários têm mais força do que PT nas cidades da região.