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terça-feira 9 de março de 2021 às 09:36h

ACB discute com Prefeitura de Salvador retomada com escalonamento de atividades econômicas

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Em entrevista a rádio A Tarde FM, o presidente da Associação Comercial da Bahia (ACB), Mário Dantas, irá discutir com a Prefeitura de Salvador um plano de retomada das atividades não essenciais, com escalonamento dos seus horários de abertura e fechamento. Com isso, o objetivo é evitar que os ônibus coletivos fiquem cheios, prato cheio para a contaminação pelo novo coronavírus.

Uma reunião entre governo estadual e prefeitura deve discutir o plano nesta terça-feira (9).

Segundo Dantas, o comércio formal não é o grande responsável pelo aumento dos casos e óbitos provocados pela Covid-19, e, sim, o transporte público, calcanhar de Aquiles por provocar aglomerações.

“O funcionamento do comércio formal é mais importante para conter o coronavírus do que o seu fechamento. As pessoas, infelizmente, não ficam em casa, as pessoas fazem aglomerações informais, sem a preocupação com as medidas contra o contágio que o comércio formal tem. Você não vê pessoas em shopping sem máscara, não vê o controle da quantidade de pessoas que uma loja faz. O problema é a aglomeração que gera o transporte público. Esse escalonamento, na nossa avaliação, é a solução para a gente não sacrificar as empresas enquanto não tem a vacina”, defendeu.

Dantas cobrou que os governos ofereçam isenções fiscais e parcelamentos de tributos como forma de preservar as empresas. De acordo com o presidente da ACB, muitas estão em situação “pré-falimentar” e sofrem com a falta de programas governamentais criados na primeira onda da pandemia, como a MP da redução de salários e jornada trabalhista.

“As ações estão muito aquém agora. Nesse ano, ainda não veio nenhum auxílio do governo federal, como linhas de crédito, o programa de redução do salário. O governo do estado precisa fazer, conversamos ontem com o secretário Carlos Mello, sobre parcelamento de tributos estadual. O governo federal precisa fazer parcelamento incentivado de tributos federais. O governo federal precisa socorrer as empresas, senão virá em breve um colapso na economia e os efeitos serão logo sentidos”, alertou.

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