O Ministério Público Federal (MPF) determinou a execução de mandados de busca e apreensão, nesta sexta-feira (1), em endereços de Uberlândia ligados a Rodrigo Luiz Parreira, apontado como dono do drone utilizado no ataque ocorrido no lançamento da pré-campanha da aliança de Lula (PT) e Alexandre Kalil (PSD) no último dia 15 de junho. A investigação corre sob segredo de Justiça.
No caso do MPF, a ação desta sexta-feira (1) tem como foco levantar as informações relativas à operação do drone utilizado no ataque, já que o equipamento é uma aeronave e precisa obedecer às exigências da regulamentação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para sobrevoar. Uma das suspeitas seria de que Rodrigo falsificou o certificado que permite a operação da aeronave no espaço aéreo brasileiro.
Também há suspeita de que o agropecuarista teria falsificado o Certificado de Registro Pessoa Física Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador, que permite o registro de armas de grosso calibre. Um fuzil teria sido apreendido na operação.
Segundo o jornal O Tempo, Rodrigo Parreira já tem condenação por estelionato em Minas e por roubo de carga em Goiás. No Boletim de Ocorrência, lavrado pela PM no dia 15 de junho, Rodrigo Parreira assume ser o responsável por operar o drone. O motivo alegado seria “estar incoformado com as políticas do ex-prefeito da cidade de Uberlândia, Gilmar Machado”. Machado é filiado ao Partido dos Trabalhadores e um dos organizadores do evento.