A complacência presidencial mantém Marcelo Álvaro Antônio ministro do Turismo. Jair Bolsonaro sabe que, se demiti-lo hoje, a Câmara tende a cassar o mandato de Antônio, eleito deputado pelo PSL mineiro.
Por outro lado, caso a PF encontre bagaços eleitorais próximos a outros partidos — e tem tudo para encontrar — a pressão se diluirá.
Nesse cenário, Bolsonaro poderá mantê-lo no cargo, sem sofrer tanta pressão, ou cortar-lhe a cabeça e apresentá-la em praça pública, mas com risco reduzido de Antônio perder o emprego de deputado.