O vereador de Salvador licenciado, Henrique Carballal, comentou neste domingo (1º) com o BNews sobre o partido Progressistas também ter ajuizado um mandado de segurança, semelhante ao do União Brasil e o PDT, sustentando uma suposta inobservância da proporcionalidade partidária na escolha das comissões permanentes da Câmara Municipal de Salvador, escolhidas pelo presidente da Casa, Geraldo Junior (MDB).
“A primeira pergunta é saber o porquê de alguém entrar na justiça para contestar uma decisão interna da casa. Pessoas que participaram e legitimaram o processo, seja na eleição, como na composição das comissões. Não dá para entender esse tipo de posicionamento. Temos graves problemas na cidade que a Câmara tem que ser chamada para responder”, disse.
Carballal afirma que o prefeito Bruno Reis (UB) “empurrou com a barriga” um projeto de subsídio do transporte público. Segundo ele, as duas empresas que operam no sistema de transporte da capital baiana seguirá o mesmo caminho da CSN e abrirá falência.
“O prefeito mandou pra CMS um projeto sobre subsídio que nós entendemos que não é suficiente para resolver o grave problema de transporte e que é uma tentativa de empurrar o problema com a barriga para depois das eleições, porque a tendência natural é que as outras duas empresas que hoje estão atuando falirem como foi a anterior gerando desemprego na categoria, essa ansiedade que todo o mundo estará passando principalmente com direitos trabalhistas que não são assegurados”, pontuou.
“Ele quer dar subsídio por dois meses e cobrar R$ 400 milhões em outorga. Temos problemas na educação com o fechamento de unidades de EJA e precisamos de tratar isso. O problema da saúde, graves problemas estruturais na cidade que precisam ser abordados e não dá para a Câmara ficar parada”, completou, Carballal, questionando se há interesse político na tensão entre os parlamentes da casa.
“A quem interessa parar a Câmara? Que um juiz deu uma liminar suspendendo a composição de comissões e além de gerar intervenção de outro poder gera um impasse, travando a Câmara?”, questionou.