No comando de dezenas de investigações de corrupção importantes — são quase trinta delações na atual gestão —, Augusto Aras termina seu mandato em setembro, mas a possibilidade de ser reconduzido por Jair Bolsonaro já começou, segundo seus aliados, a atrapalhar o trabalho na PGR, com as diferentes correntes de procuradores pressionando o procurador.
O risco de a guerra de facções no MPF politizar temas como a investigação contra Bolsonaro e Eduardo Pazuello, por negligência na pandemia, foi citado, recentemente, pelo PGR a interlocutores como uma preocupação.
Para Aras, o melhor seria antecipar o debate da recondução e evitar o agravamento das disputas na corporação, com crises fabricadas a partir de intrigas internas.