O grupo de trabalho de Transparência, Integridade e Controle recebeu uma missão do comando da equipe de transição de Lula segundo a colunista Bela Megale, sobre como lidar com o tema da corrupção.
A ordem é levantar ideias e projetos para aperfeiçoar mecanismos de controle e integridade em todas as estruturas do governo federal e também nas estatais.
Entre os aliados de primeira hora de Lula, há a avaliação de que é difícil que, em quatro anos de gestão, nenhuma denúncia de desvios surja. A ideia é se blindar sobre eventuais casos de corrupção, mostrando que o governo elaborou e adotou uma série de ações coibi-los.
O grupo técnico é formado por 12 pessoas, entre advogados, procuradores e ex-membros da Controladoria-Geral da União.
O debate sobre corrupção foi uma das pautas centrais na campanha entre Lula e Bolsonaro. O petista foi alvo de acusações por Bolsonaro que ocorreram no âmbito da Lava-Jato. Lula fez constantes críticas aos sigilos impostos pelo presidente sobre os mais variados temas e já falou que iria suspendê-los, mas não apresentou propostas detalhadas sobre o combate à corrupção na sua gestão.