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A Odebrecht, quem diria, ainda planeja o longo prazo do grupo.
Parece inacreditável, dado tudo que aconteceu desde a Lava-Jato, mas o fato é que Emílio Odebrecht, Newton de Souza, ex-presidente, e Sergio Foguel, conselheiro, participaram na tarde desta última quinta-feira (15) em São Paulo um seminário para formação da “visão 2030 do grupo Odebrecht” — ou seja, um planejamento das metas a serem alcançadas pelo grupo daqui a uma década.
Segundo a colunista Bela Megale, muitas decisões, entretanto, não fora tomadas. Exceto a de que o grupo se resumirá à construtora.
Esse tipo de evento é uma tradição no grupo. Acontece de dez em dez anos. Em 2010, quando foi feita a “visão 2020 do grupo”, o objetivo declarado era de hoje o faturamento do grupo ser de R$ 200 bilhões anuais e empregar 300 mil pessoas em 30 países (hoje são menos de 40 mil funcionários). Era a primeira que tinha Marcelo Odebrecht já como número 1 da Odebrecht.
A propósito de futuro, dos cerca de 60 participantes da reunião de ontem, apenas nove eram mulheres.
