Enquanto o país se debruça sobre as celebrações e reflexões neste 13 de maio, data que marca a abolição da escravatura no Brasil, a presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher e vice-presidente da Comissão de Reparação, vereadora Ireuda Silva (Republicanos), compartilhou suas reflexões sobre o significado desse dia e os desafios que ainda persistem. A republicana destacou a importância de reconhecer o 13 de maio não apenas como um marco histórico, mas como um dia de luta contínua.
“A abolição da escravatura foi um avanço fundamental, mas não podemos nos dar ao luxo de pensar que tudo foi resolvido naquele momento. A luta pela verdadeira liberdade e igualdade ainda está em curso”, enfatizou.
Para a vereadora, é essencial que o 13 de maio seja um momento de reflexão crítica sobre os resquícios da escravidão e suas ramificações na sociedade contemporânea: “A escravidão deixou feridas profundas que ainda não foram completamente cicatrizadas. Precisamos olhar de frente para as desigualdades persistentes e lutar para superá-las”.
A vereadora também destacou a importância de valorizar as contribuições da comunidade negra para a construção do país. “Nossa história não pode ser contada apenas a partir da perspectiva dos colonizadores. Devemos reconhecer e homenagear as conquistas e resistências do povo negro, que foram e continuam sendo essenciais para o desenvolvimento do Brasil”, afirma.
Inclusão e equidade
Além disso, a vereadora destacou a necessidade de políticas públicas eficazes para combater o racismo estrutural e promover a inclusão e a equidade. “Precisamos de ações concretas que garantam oportunidades iguais para todos, independentemente da cor da pele. Isso inclui medidas afirmativas, políticas de inclusão nas áreas de educação, emprego e moradia, além do combate efetivo ao racismo institucional”, defendeu.
Diante dos desafios e das injustiças que ainda persistem, Ireuda reafirmou seu comprometimento com a luta por uma sociedade mais justa. “O 13 de maio nos lembra da nossa responsabilidade de continuar lutando contra o racismo e as desigualdades. É uma jornada árdua, mas não podemos desistir. A esperança e a determinação são nossas maiores armas nessa luta”, disse.