segunda-feira 23 de dezembro de 2024
Foto: Reprodução/CNI
Home / NEGÓCIOS / A importância dos Emirados Árabes Unidos para indústria brasileira
quarta-feira 27 de outubro de 2021 às 07:07h

A importância dos Emirados Árabes Unidos para indústria brasileira

NEGÓCIOS, NOTÍCIAS


O Brasil é o principal parceiro comercial do país árabe na América Latina, mas há espaço para crescer, diversificar a pauta comercial bilateral e ampliar acesso a novos mercados a partir de Dubai

As dezenas de pavilhões da Expo Dubai 2020 erguidos para exibir os feitos dos países sob vistosas estruturas da arquitetura moderna são o grande atrativo do maior evento mundial para seus visitantes. Mas eventos como as Expos atraem um outro tipo de público, o do turismo de negócios. Formado por entidades do setor privado e empresários, ou em busca de conhecer melhor o mercado árabe, de modo a adequar estratégias de internacionalização, ou já de olho em fazer investimentos e fechar negócios.

Mas afinal, qual é a importância dos Emirados Árabes Unidos na agenda comercial e econômica do Brasil, que já é o principal parceiro do país árabe na América Latina? E do que estão em busca os mais de 300 empresários e lideranças institucionais que participarão da missão prospectiva de negócios que a Confederação Nacional da Indústria (CNI) coordenará aos emirados árabes entre 11 e 20 de novembro?


“O mercado representa uma oportunidade de atuação das empresas brasileiras em todo o Oriente Médio, África e sul da Ásia, usando os EAU como hub logístico para outros países da região. Trata-se de um país rico, em desenvolvimento, com importantes linhas de financiamento e subsídio para estabelecimento de novos negócios”, explica Felipe Spaniol, coordenador de Serviços de Internacionalização da CNI.

Como a Agência de Notícias da Indústria mostrou na primeira matéria sobre as oportunidades que a Expo Dubai pode trazer ao setor produtivo brasileiro, o evento concentra autoridades, lideranças empresariais em um único local, o que viabiliza oportunidades de negócios, investimentos e networking. Neste caso específico, ocorre num país que é o 29º em corrente de comércio com Brasil e o segundo no Oriente Médio, atrás apenas da Arábia Saudita, com US$ 2,1 bilhões em fluxo de mercadorias (no acumulado de janeiro a setembro de 2021).

Spaniol acrescenta que os Emirados Árabes Unidos são, atualmente, um dos países árabes com maior abertura para o mundo ocidental. Setores da indústria brasileira como o alimentício, que adequaram suas práticas para que pudessem exportar alimentos em acordo com as regras islâmicas, já mantém operações nos emirados e respondem pelo principal produto da pauta de exportação ao mundo árabe. A missão, assim, representa oportunidades para empresas de outros ramos fazerem contatos e conhecerem a cultura de negócios do país.

“Ter uma operação nos Emirados Árabes Unidos pode significar para uma empresa brasileira consolidar uma plataforma de acesso a mercados com os quais hoje não se tem acesso. Dubai não oferece só vantagens do ponto de vista logístico, por sua localização geográfica, mas também a possibilidade de ingresso em mercados que já mantém fluxos comerciais com os EAU e para os quais as empresas encontram maiores dificuldades de entrar apenas com suas operações a partir do Brasil”, explica Spaniol.

Veja também

Bolsas da Ásia fecham majoritariamente em alta, após ganhos em Wall Street por PCE nos EUA

As bolsas da Ásia fecharam majoritariamente com valorização firme nesta segunda-feira (23) após os ganhos …

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

error: Content is protected !!