A fortuna bilionária deixada por Ayrton Sena que custeia milhares de crianças na educação infantil

30 anos após sua trágica morte, Ayrton Senna continua a surpreender o mundo, não apenas pelo seu legado nas pistas de corrida e no jeito simples de tratar todoas as pessoas, mas também pela magnitude de sua fortuna. O piloto brasileiro, considerado um dos maiores nomes na história do esporte, deixou para sua família segundo o jornalista britânico Tom Rubython, autor de “The Life of Senna”, um patrimônio estimado em mais de US$ 400 milhões quando faleceu em 1994. Esse montante, corrigido pela inflação, equivaleria hoje a impressionantes US$ 828 milhões (cerca de R$ 4,3 bilhões) nos dias atuais. Sua fortuna era composta por diversos elementos, desde salários e bônus até empreendimentos e acordos de patrocínio ao longo de sua carreira na Fórmula.

Um dos fatos mais marcantes de sua carreira foi o contrato pontual que assinou em 1993, onde recebia a incrível quantia de US$ 1 milhão por corrida na Fórmula 1. Esse valor era considerado extremamente alto para a época, demonstrando não apenas sua habilidade nas pistas, mas também seu poder de negociação.

Entretanto, mais do que sua fortuna pessoal, o lado filantrópico de Ayrton Senna também merece destaque. Mais da metade de sua fortuna foi deixada para o Instituto Ayrton Senna, uma das principais entidades filantrópicas do Brasil, focada em educação infantil. Além disso, cedeu integralmente os royalties da marca Senna para a instituição, que continua sendo uma fonte significativa de receita.

O legado de Ayrton Senna segue vivo até os dias de hoje, gerando elevadas receitas. O Instituto Ayrton Senna reportou que os royalties sobre marcas e direitos de imagem renderam R$ 20,5 milhões em 2018. Estima-se que, desde sua criação em 1990, a marca Senna já tenha gerado cerca de US$ 2 bilhões (R$ 10,39 bilhões), através de parcerias com grandes empresas e consumidores em países como Brasil, Japão e Inglaterra.

Assim, a fortuna de Ayrton Senna não apenas impressiona pelo seu valor monetário, mas também pelo impacto duradouro que continua a ter, inspirando gerações e contribuindo para causas nobres mesmo após sua partida.