O advogado do PL, Marcelo Bessa, reforçou nesta quarta que o que o partido apresentou ao TSE foi “um pedido de verificação extraordinária, com base no artigo 51 da resolução 27.673, do próprio tribunal”, baseado no relatório de uma “assessoria técnica de alto nível” contratada pela legenda que apontou “inconsistências em um determinado grupo de urnas”. As informações são de
da revista Veja.Bessa disse, durante pronunciamento ao lado do cacique do PL Valdemar Costa Neto, que, após a repercussão na imprensa sobre o relatório que embasou a representação, a direção do partido pediu à empresa que respondesse, primeiro, se ratificava o parecer, o que segundo ele ocorreu. Em seguida, pediu que a assessoria técnica respondesse a questões apresentados por especialistas da USP e da Unicamp. “E eles responderam a esses questionamentos e mais uma vez ratificaram as suas conclusões”, disse o advogado.
Sobre a determinação de emenda à petição inicial feita pelo ministro Alexandre de Moraes, para que o pleito se estenda também ao primeiro turno, o advogado apresentou uma resposta engenhosa:
“Fizemos a opção de pedir a verificação extraordinária no segundo turno, até porque entendemos que, pela transparência e pela necessidade do devido processo legal e da ampla defesa de todos os envolvidos, seria impossível fazer com que todas as pessoas eventualmente atingidas por uma decisão do TSE viessem aos autos e se manifestassem”, declarou Bessa.
“Então como essa questão pode ser inicialmente resolvida sob o ponto de vista do segundo turno das eleições, nós pedimos que, nesse primeiro momento, fosse feita a verificação extraordinária no segundo turno das eleições. Constatada eventualmente que efetivamente esses erros existem… e esses erros não há mais nenhum tipo de contestação por parte de nenhum especialista, o erro existe, o que se contesta são as consequências desse erro no LOG. Se esse erro pode potencializar ou impedir a certificação do resultado das urnas”, complementou.
Ele então repetiu que a assessoria técnica contratada pelo PL ratificou nesta quarta que isso impede, sim, a certificação do resultado extraído dessas urnas. “E nós pedimos então que, caso o tribunal constate isso, que então se estenda também ao primeiro turno, ouvindo aí ou possibilitando aos envolvidos também a manifestação para poder defender os seus próprios interesses”, concluiu.