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‘A corrupção não está em instituições mas em pessoas’ Por Marcelo da Costa

Foto: Arquivo/Reprodução
terça-feira 7 de agosto de 2018 às 10:17h

Após a devassa da operação Lava Jato, que afetou todos os partidos políticos em especial e seu absoluto fracasso como tentativa de recuperar valores desviados dos cofres públicos (recuperando apenas 11,9 bilhões de 140 bilhões desviados ) ademais o rompimento democrático ocorrido com o golpe de 2016 que afastou uma presidenta da república por conta de um crédito suplementar no orçamento (prática contábil feita mais de 50 vezes por Alckmin em seu ultimo mandato, e pelo próprio Temer dias depois do golpe) ficou claro que as sequelas e dores desse processo estão longe de serem sanadas com a garantia de eleições majoritárias. A coisa é bem mais ampla!

Mas e corrupção? A corrupção não está em instituições mas em pessoas. Lembro-me do curso do história quando lia transcrições das cartas do Faró Pepi II, em 2183 a.c que já reclamava da corrupção de seus agentes na distribuição de trigo aos armazéns .

No Brasil muito antes de Geddel Vieira Lima (MDB) os militares (que não eram nada santinhos) desviaram milhões de reais em um empréstimo fraudulento a Coroa Brastel (antiga empresa de eletrodomésticos famosas na década de 1970) .

A BR-163,constuida também no período militar teve segundo dados do TCU 50% de seu valor ou 7,3 milhões de reais em propinas paga a sete generais miliares, ainda hoje ativos na folha de pagamento da União como “em reserva”.

Desse modo a discussão dessas eleições perfaça por um processo muito maior do que a corrupção humana, mas sim de um conjunto de ideias e sentimentos de solidariedade que faltam a muitos candidatos, alguns com votação expressiva. Isso não podemos permitir!

Com mais de 13 milhões de desempregados, a atual coalisão do (des)governo Temer gerou 1 milhão de desempregados por ano. E mesmo que a situação tenha ‘parado de piorar’ nos últimos meses nada teve haver com o governo, mas sim com a força, inovação e criatividade dos Brasileiros, somado aos investimentos parcos (mas sobreviventes) dos Municípios e Estados, especialmente a Bahia vice-lider em investimento a três anos.

As eleições de 2018 somente estarão de fato ganhas na Bahia e no Brasil quando frentes amplas desenvolvimentistas estiverem de novo no palácio do planalto. O processo passa pela necessidade de tomar consciência em quem nós estamos votando para deputados e deputadas. Não esqueçamos que Dilma (ressalvados seus próprios erros estratégicos como a eleição de Cunha) , somente caiu porque faltou sanidade e caráter a 1/3 +1 dos parlamentares. Se tivéssemos nordestinos com consciência politica e histórica ocupando 30% do congresso o golpe não teria acontecido.

Da mesma forma, é absolutamente contraditório eleger Rui Costa pelo seu trabalho e inserir em uma das 39 cadeiras da ALBA gente que votou a favor do golpe, ou que hoje tem um “pezinho” nas emendas de Temer .

É preciso eleger deputados e senadores que saibam como funciona a gestão pública, fazedo escolhas seguras mas dentro de um contexto de renovação: como o ex-prefeito de Serrinha Osni Cardoso, ou o ex-prefeito de Alagoinhas Joseildo Ramos. Isso para citar alguns exemplos de opções sólidas e elevado crédito a disposição do eleitor.

Que possamos ganhar essa eleição, não apenas no processo pragmático de apoio a candidaturas, mas na verdadeira defesa da democracia, contra a corrupção e os privilégios. Nenhuma cela em Curitiba é capaz de deter a grandeza e o sonhar do povo Brasileiro unido.

 

Por Marcelo José S. Costa

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