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O governador Rui Costa (PT) explicou em entrevista nesta sexta-feira (22) ao Jornal da Manhã da Rede Bahia, sobre ação no Supremo Tribunal Federal (STF) para autorizar uso temporário da a para uso emergencial da vacina Sputnik V, desenvolvida pela Rússia. Esta ação serve para efetivar a compra direta da vacina russa Sputnik V, com a qual Rui disse que já teria assinado um acordo de cooperação para o fornecimento de até 50 milhões de doses.
“Passos de tartaruga e má vontade que a Anvisa vai liberando as vacinas no Brasil”, declarou Rui. O chefe do Executivo baiano lembrou de outras situações envolvendo a agência em meio à pandemia. “Lembro quando tentamos medir a temperatura das pessoas que chegavam nos aviões, a Anvisa proibiu que fizéssemos isso”, disse.
“A Anvisa não fez a medição e não deixou o Estado fazer. Disputa política, disputa ideológica ou má vontade. Eu não sei o nome que dá a isso. Irracionalidade que está desde o início da pandemia”.
“Eu aprendi na vida que quem quer fazer arruma um jeito. Quem não quer, arruma uma desculpa. Essa tem sido a prática da Anvisa”, acrescentou Rui.
O ministro Ricardo Lewandowski, do STF determinou que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informe até esta sexta-feira se, de fato, já foi requerida a autorização temporária e, em caso positivo, esclareça em que estágio está a análise e as eventuais pendências a serem cumpridas pelo interessado.
O ministro é relator da Ação Direta de Inconstitucionalidade, em que o Estado da Bahia pede a concessão de medida liminar para que seja admitida a importação e a distribuição de vacina que ainda não tenha sido registrada na Anvisa, desde que haja registro por agência reguladora certificada pela Organização Panamericana de Saúde.
