O presidente do INSS, Francisco Pinto, foi ferido de morte pelos grupos que brigam pelo seu cargo, sobretudo Alberto Beltrame, recém-nomeado ministro do Desenvolvimento Social (MDS). Eles travam uma queda de braço desde a posse de Pinto, em novembro. Quando ainda era secretário-executivo, Beltrame assinou portaria cancelando o poder do presidente do INSS de nomear os próprios assessores, numa das tentativas, citadas por fontes do INSS, de forçar pedido de demissão.
Se o problema é mesmo o contrato, o ministro da Integração e o titular da Funasa deveriam ser demitidos: têm contratos idênticos ao do INSS.
Beltrame sempre foi solidário aos que desafiam e ofendem o presidente do órgão, segundo fontes do INSS, inclusive durante as greves.
Dirigente da associação de peritos médicos, Luiz Argolo, cuja mulher é diretora do INSS e pretendente à presidência, também se opõe a Pinto.
Por Cláudio Humberto