Quando o imperador francês Napoleão Bonaparte morreu, vários de seus órgãos foram roubados durante a autópsia, incluindo seu genital, informa o portal History.
Por uma enorme ironia, o paradeiro do pênis de “L’Empereur” é um dos maiores mistérios que cercam a morte do líder, sendo inclusive o objeto de estudo de uma obra literária, escrita pelo australiano Tony Perrottet.
Napoleão morreu em 1821, e seu cadáver foi praticamente depenado pelos legistas, que numa prática macabra do século XIX, sempre estavam em busca de “troféus” de famosos mortos.
As costelas, por exemplo, foram divididas entre alguns de seus antigos serviçais, mas o pênis do morto permaneceu sendo um grande mistério, já que o órgão aparentemente viajou bastante.
De acordo com o estudo de Perrottet, o genital de Napoleão foi vendido a, ou diretamente roubado por, um padre italiano, que o levou para a ilha da Córsega, terra natal do imperador.
A família do padre guardou o “tesouro” até 1916, quando um colecionador britânico o comprou e expôs o roubo, ocorrido quase um século antes.
Em 1927, o pênis de Napoleão foi exposto em Nova York, nos Estados Unidos, por um comerciante que o havia adquirido. Em 1977, o urologista e professor da Universidade de Colúmbia John K. Lattimer o comprou.
Falecido em 2007, Lattimer deixou o genital de herança para sua filha, que o guarda até hoje. Certamente ela preferia que seu pai tivesse deixado sua parte em dinheiro.
A morte de Napoleão
Não só o paradeiro do pênis de Napoleão, e a forma como ele foi roubado, são cercados de mistério. A própria morte do imperador francês, seis anos depois da famosa Batalha de Waterloo, onde foi derrotado pelos britânicos, se deu em circunstâncias muito estranhas, com historiadores debatendo o assunto até hoje.
Napoleão morreu de causas complicadas de serem explicadas, possivelmente envenenado, embora não se saiba se de forma acidental ou não.
Sabia-se que ele usava grandes quantidade de perfume, que naquela época, continham elementos nocivos em sua preparação, quando usados em excesso. Há quem acredite que sua morte foi, na verdade, encomendada por adversários na França.