Confira a entrevista ao portal Bahia Econômica o secretário de Relações institucionais, Luiz Caetano, criticou salasobre a aliança entre PP PT e PSD na Bahia e afirma que essa base se manterá unida nas eleições de 2022.
O senhor chegou recentemente ao governo Rui Costa para assumir a Serin uma pasta que tem por finalidade a coordenação política e suas relações com os demais Poderes, quais seriam as principais questões que o senhor pretende trabalhar na pasta?
Luiz Caetano – A serin trabalha com a articulação do governo. Nós procuramos nos relacionar bem com todas as esferas administrativas do poder, para manter um ambiente harmônico no estado. Falamos com deputados federais e estaduais, falos com o poder judiciário, falamos com lideranças politicas e sociais de toda Bahia e temos foco principal em administrar o bom andamento das pautas que englobam o governo do estado. Por exemplo. Temos aqui na Serin uma mesa aberta para que possamos receber deputados e senadores que queiram falar sobre as emendas partidárias do estado. Além de estarmos em constante contato com os poderes judiciários e legislativos, dentre outras importantes atividades. Nós também atuamos para o bom relacionamento entre as secretarias do estado, fazendo os projetos tramitarem de maneira ágil e coerente. Então o trabalho na serin é pautado nesse aspecto
Quais as legendas que o senhor acredita que tem melhor relacionamento com o PT e podem vim a ser aliados em 2022?
Luiz Caetano – A base do governador está consolidada. Temos um tripé seguro entre o PP o PSD e o PT e no estado nada vai desfazer essa ligação vitoriosa. Temos o Podemos, o cidadania, além de outros nomes fortes que integram a base do governo que acabam transformando o grupo num grupo fortíssimo nas eleições. é claro que uma vez ou outra temos desavenças e isso é normal e isso é resolvido conversando internamente. Não adianta simplesmente um querer, tem que pensar no grupo.
O PDT é um partido da base de Rui que acabou migrando para a base do ex-prefeito ACM Neto. Com isso alguns deputados já anunciaram que vão deixar a legenda. O senhor acredita que eles podem vim para a oposição ou devem migrar para uma terceira via?
Luiz Caetano – Na minha opinião o PDT se enfraqueceu na Bahia com a saída da base do governo. Os deputados que vão deixar a legenda não devem sair da base do governo. A relação com todos é muito boa, por isso, eu acredito que mesmo sem o PDT nós estaremos ainda mais fortes nas eleições de 2022. O PDT fez uma escola, o governador respeitou e nós vamos fortalecer o grupo com novas legendas até as eleições do ano que vem.
O governador Rui Costa deve ser candidato ao Senado Federal nas próximas eleições. Com isso o PT ficaria com a vaga do PSD de Otto na disputa. Como o senhor pretende trabalhar essa questão para a base se manter unida?
Luiz Caetano – Não existe uma decisão clara sobre o que cada um vai fazer. Sabemos apenas que Wagner será candidato ao governo. E isso é o que está mais certo de acontecer, porém, o restante das chapas ainda não foram escolhidas ou decididas. Provavelmente essa decisão só vai sair no ano que vem. Agora o foco é pandemia e o combate a ele. Eleições deve ficar para o ano que vem.
O PP de João Leão apoia o governo Bolsonaro no cenário nacional. O senhor acredita numa via liderada pelo PP no estado?
Luiz Caetano – A base na Bahia está consolidada e o PP da Bahia é uma peça chave nessa aliança. Não acredito que o vice governador deixe a base do governo. A questão nacional não deve interferir na decisão do PP de está com o governo em 2022.