Conforme o jornal Valor Ecônomico, a Bahia possui 21 empresas entre as maiores do Brasil. Entre as 21 empresas, cinco são do setor de petróleo e gás e quatro do segmento petroquímico, mostrando a forte vinculação da economia baiana com a produção e exploração de petróleo e gás.
A maior empresa da Bahia é a Braskem que ocupa a 11ª posição entre as mil pesquisadas, com uma receita líquida de 105,6 bilhões, seguida da Refinaria de Mataripe, administrada pela Acelen, que ocupa o 92º lugar. No entanto, por ter sido privatizada recentemente, os valores tiveram de ser estimados pela Valor 1000 e tudo indica que estão subestimados.
Em terceiro lugar aparece a Larco, empresa bahiana distribuidora de combustível, que teve uma receita de 7,2 bilhões, subindo do 196º lugar entre as mil maiores do país para o 135º lugar.
Na listagem aparecem, além da Refinaria de Mataripe e da Larco, a BahiaGás, empresa do governo do Estado com receita de R$ 2,6 bilhões, a PetroBahia com receita de R$ 4,0 bilhões, e a PetroReconcâvo, com faturamento de R$ 1 bilhão.
Chama atenção ainda na listagem os dois maiores grupos de varejo da Estado, o Atakarejo e a Le Biscuit, com faturamento de R$ 2,6 bilhões e R$ 900 milhões respectivamente e a LM, do empresário Luiz Mendonça, que registrou um faturamento de R$ 611 milhões.
Das 21 empresas baianas na lista das 1000 maiores, duas são estatais, a Embasa, 6ª maior empresa do Estado. Os números referem-se aos balanços das empresas em 2021.