A Prefeitura de Lauro de Freitas realizou na última sexta-feira (6) uma ação acompanhada por uma equipe da Polícia Militar da Bahia (PM-BA), em oito estabelecimentos de Vilas do Atlântico e recolheram as mesas de som dos estabelecimentos.
Segundo publicou o Bnews, diversos empresários procuraram o site e manifestaram preocupação com o ocorrido, pois, para eles, o limite sonoro da região e incompatível com a localização e prejudica o comércio local.
“Quando se cria uma relação dessas entre poder público e comerciantes, as especulações começam e são tensas. Todo mundo está achando que todos os restaurantes e bares da região vão fechar, os funcionários com medo de perder o emprego, os clientes revoltados […] houve uma decisão da prefeitura, por ordem de uma promotora, que decidiu acabar com o comércio de Lauro de Freitas. Volto a dizer, a situação é muito simples, nós temos uma situação diferente em Vilas do Atlântico, antigamente, Vilas do Atlântico era um loteamento pacato e, hoje, virou um local de comércio. Resultado, as leis que estão lá são de quando era loteamento”, afirmou o empresário Angelo David, do Boteco do Caranguejo.
O superintendente da Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (SEMARH), Rodrigo Guimarães, ressaltou segundo publicação, que a operação ocorreu a mando do Ministério Público da Bahia (MP-BA) e que os estabelecimentos são reincidentes em reclamação por poluição sonora. Ainda conforme Guimarães afirmou ao Bnews, não houve arbitrariedade e abuso, e a prefeitura apenas cumpriu uma orientação do MP-BA.