Regina Duarte mal foi nomeada secretária de Cultura e já esteve a ponto de pedir demissão. Nos últimos dias, a atriz vem sofrendo enorme pressão nas redes sociais, em especial dos “olavistas” (discípulos de Olavo de Carvalho), por causa das exonerações que fez.
Segundo a coluna Estadão, a duras penas, ela deve aprender o que há muito tempo se sabe em Brasília: Jair Bolsonaro escuta mesmo a voz das redes sociais. O maior foco da crise gira em torno da indicação do seu número dois: Regina quer ter no cargo de confiança o produtor Humberto Braga; Bolsonaro, não.
Braga é tido conforme publicação, como muito caro para a atriz, mas teriam chegado ao WhatsApp de Bolsonaro fotos dele abraçado a Marcelo Freixo (PSOL-RJ) e a Jandira Feghali (PCdoB-RJ).
Uma queda de braço Regina já perdeu. Ela queria exonerar o polêmico presidente da Fundação Palmares, Sérgio Camargo, mas Bolsonaro vetou.
Foi determinado que todos os nomes da Cultura passem pelo presidente. Segundo integrantes do governo, ela foi ingênua ao acreditar que a “porteira fechada” era pra valer.
Aliás, a relação da atriz com Marcelo Álvaro Antônio tampouco anda muito bem. A secretaria dela fica sob o Turismo.