Projeto de eficiência energética das unidades do Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA), desenvolvido pela Secretaria de Gestão Administrativa e de Serviços (SGA), terá sua implementação financiada pela Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia (Coelba). Parceria foi possível por meio da chamada pública Nº 2/2019, realizada pela Companhia em outubro de 2019.
Dentre diversos projetos submetidos na concorrência, foram escolhidos os da Universidade Federal da Bahia (UFBA) e o deste Eleitoral baiano, em primeiro e segundo lugar, respectivamente. A concorrência ocorre em duas fases: a primeira sendo a submissão dos projetos; e a segunda a entrega do diagnóstico e plano de mediação e verificação, prevista para o próximo dia 6 de abril. Após a entrega do documento, será marcada uma data para assinatura do termo de cooperação entre o TRE-BA e a Coelba.
O projeto do TRE-BA contempla um montante de investimento de R$ 1.239.524,52, sendo R$ 113.057,03 próprios e R$ 1.126.467,49 a serem desembolsados pela COELBA. Por se tratar de órgão público, pelas regras do Programa de Eficiência Energética (PEE), o investimento da COELBA é a “fundo perdido”, isto é, o TRE não ressarcirá a empresa o valor investido.
Integra o escopo do projeto a eficientização energética de 15 fóruns eleitorais, abrangendo a troca de lâmpadas fluorescentes por lâmpadas de LED e a instalação de usina fotovoltaica (usina solar) em sete fóruns eleitorais: Irecê, Valença, Eunápolis, Ilhéus, Jequié, Juazeiro e Brumado. Os fóruns foram escolhidos a partir de critérios técnicos relacionados à quantidade de lâmpadas a serem substituídas, consumo de energia, área disponível para instalação das placas solares, entre outros.
De acordo com Moisés Braga, Coordenador de Pessoal, que estava à frente da SGA quando da elaboração e inscrição do projeto, “esta é apenas a primeira etapa. O próximo passo é estender o projeto a todos os fóruns eleitorais e, principalmente, à sede, que tem um potencial de redução de energia muito grande”, disse. A proposta da administração, completou Braga, é manter o ritmo de implementação de medidas inovadoras reconhecidas como boas práticas de gestão.