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quinta-feira 5 de março de 2020 às 18:18h

Com apoio de Paulo Magalhães, Centro de Cultura da CMS debate Feminicídio

POLÍTICA


Com o apoio do vereador Paulo Magalhães Júnior (PV), o Centro de Cultura da Câmara Municipal de Salvador sediou, na manhã desta quinta-feira (5), audiência pública da Organização Lei das Marias. O encontro intitulado “Pela Vida das Marias” debateu violência contra as mulheres e trouxe reflexões sobre o empoderamento feminino e formas de proteção diante do aumento do feminicídio.

“O machismo que outrora era aceito tem que acabar e o machista tem que tomar consciência de seus atos para deixar de violentar uma mulher. Já o feminicídio tem que ser enfrentado de forma enérgica. Os homens precisam estar nessa luta e ao lado das mulheres”, afirmou o vereador Paulo Magalhães Júnior.

Ele observou que a violência contra a mulher é gerada pelo “sentimento de posse, de pertencimento”. Paulo Magalhães Júnior frisou ainda que a sociedade está mais informada e lamentou que a cada 45 minutos uma mulher é agredida.

Dia da Mulher

Conforme Celina de Almeida, presidente da Organização Lei das Marias, “o encontro faz parte das comemorações do Dia Internacional da Mulher (8 de março) e tem o objetivo de buscar instituições e militâncias que falem sobre uma pauta muito recorrente que é o feminicídio”.

Com relação ao apoio do vereador Paulo Magalhães Júnior, Celina destacou que o parlamentar é o autor do Projeto de Lei nº 102/19, que institui no município de Salvador o programa de conscientização para combate ao machismo, feminicídio e violência contra a mulher.

“Nós atuamos com mulheres em situação de violência doméstica familiar e temos uma proposta de transformar a vida dessas mulheres através de vários conteúdos, como masculinidade tóxica, identificação do padrão de violência e artes marciais”, destacou Celina ao apontar para as ações da Organização Lei das Marias.
Celina também se mostrou muito preocupada com o aumento do suicídio feminino, muitas vezes decorrente de pressões e de violência, sendo também encarado como feminicídio.

Participaram da audiência o psicólogo Antonio Lacerda; a delegada Heleneci Nascimento, da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher de Brotas; a capitã Alcilene Coutinho, da Ronda Maria da Penha; e a advogada Luciana Guimarães de Freitas, da Comissão das Mulheres da OAB/BA.

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