Desde ontem (03), quando começou a se tornar público o acordo que desde segunda-feira (02) o Planalto vinha negociando com Davi Alcolumbre, para chegar a um meio-termo sobre o orçamento impositivo, a militância bolsonarista passou a pressionar o presidente a não fazer avançar as tratativas, segundo a coluna do jornalista Guilherme Amado da Época.
Desde ontem, imagens como circulam nas redes de apoio ao governo.
Por isso, escreveu ontem Bolsonaro em seus perfis nas redes:
“Não houve qualquer negociação em cima dos 30 bilhões. A proposta orçamentária original do Governo foi 100% mantida. Com a manutenção dos vetos está garantida a autonomia orçamentária do Executivo. O PL (projeto de lei) encaminhado hoje preserva a programação original formulada pelo Governo”.
Ainda segundo a coluna, não é verdade. O projeto de lei é diferente da intenção original do governo, que pretendia manter o controle de todo o dinheiro.
O problema é que, se o governo admite que chegou a um acordo com o Congresso, as manifestações do dia 15 perderiam sentido. E o clima permanente de campanha, tão caro a Bolsonaro, idem.