O presidente Jair Bolsonaro deixou claro a aliados no Congresso, em conversas reservadas, que nomeou militares para cargos-chave com o objetivo de reduzir a influência ideológica nas decisões e tornar mais efetivas as ações de governo. E também se livrar de algo que deplora: bajulação. “Militares não puxam saco, batem continência, cumprem missão”, resumiu um dos líderes do governo, ao definir o estilo. Isso foi determinante na escolha do novo ministro Braga Netto (Casa Civil). A informação foi publicada na coluna de Cláudio Humberto no Diário do Poder.
Bolsonaro começou nomeando o general Santos Cruz e outro general, Luiz Eduardo Ramos, para substituí-lo na Secretaria de Governo.
O presidente põe generais na articulação política porque é ele quem formula as estratégias e tudo que precisa é de alguém que as execute.
Políticos em ministérios políticos, segundo essa concepção, defendem, pela ordem, interesses pessoais, partidários, regionais e… do governo.
General em ministérios ao lado do gabinete presidencial, tipo Casa Civil e Governo, garante o mantra militar “missão dada é missão cumprida”.