Apesar das teorias conspiratórias das redes sociais, há, sim, preocupação de autoridades de saúde do governo federal e dos Estados quanto às manifestações do dia 15 de março em defesa de Jair Bolsonaro e contra o Congresso.
Segundo o jornal Estado de SP, o próprio Henrique Mandetta já alertou sobre os riscos das aglomerações na transmissão do coronavírus. Por enquanto, porém, não está no horizonte recomendar à população não aderir aos atos. As incertezas quanto à doença e a polarização da sociedade exigem cautela redobrada, disse à Coluna uma dessas autoridades.
“O Ministério da Saúde informa que, neste momento, não há evidências de circulação do vírus no País. Assim, não é possível afirmar que o Covid-19 será espalhado em manifestações”, diz nota da pasta enviada à Coluna.
O governo de SP, Estado com o maior número de casos suspeitos, também não pretende recomendar aos residentes na capital que evitem participar do ato na Paulista.
Segundo publicou o Estadão, um dos atenuantes de riscos no caso dos atos é o fato de eles ocorrerem ao ar livre, em amplos espaços. Porém, ainda é preciso acompanhar com atenção a provável evolução do número de casos no País.
Uma das teorias conspiratórias propagadas nas redes diz que os atos do dia 15 foram convocados, na verdade, pela esquerda para espalhar o coronavírus no Brasil e, assim, desestabilizar o governo.