Folha de S. Paulo e O Globo se beneficiam da publicidade gerada pelos ataques do presidente
Mesmo sob fogo cerrado disparado diretamente do gabinete presidencial, os dois maiores jornais impressos do Brasil conseguiram crescer em circulação. Em janeiro, O Globo, pertencente à família Marinho (dona também da Rede Globo), gerou média de 339.891 exemplares, entre assinaturas impressas e digitais. Foram 6 mil a mais do que em dezembro de 2019.
Segundo no ranking, a Folha de S. Paulo, de propriedade dos Frias, registrou circulação média de 331.112 exemplares no primeiro mês desse ano. Aumento de 2 mil na comparação com o levantamento anterior.
Esses números divulgados pelo Instituto Verificador de Comunicação (IVC) e repercutidos pela plataforma sobre publicidade Meio & Mensagem podem parecer pequenos, mas são uma vitória para os jornais. Nos últimos anos, a mídia impressa tem sofrido fortes quedas nas vendas em bancas.
Consequência da mudança de hábito do brasileiro — que agora se informa mais usando o celular — e da perda de poder de compra da classe média, empobrecida devido às últimas crises econômicas.