Destruído com o incêndio que atingiu a Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) na tarde desse último sábado (28), o terceiro andar do prédio era exatamente o último em reforma. A área não passava por uma revisão elétrica desde 1994, segundo informações do próprio presidente da Casa, Ângelo Coronel (PSD) mesmo assim, ele disse em coletiva à imprensa que não descarta nenhuma hipótese, nem mesmo de ter sido um incêndio criminoso, a perícia que vai dizer.
“Se por acaso for detectado que foi por questões elétricas, infelizmente o tempo foi algoz com a Assembleia porque estávamos fazendo todas as reformas e estávamos no último trecho, que é no terceiro piso”, afirma o deputado estadual.
Ele destaca que as distorções no sistema elétrico vinham sendo diagnosticadas e foram corrigidas em 75% do prédio, considerando o primeiro e o segundo andar e a garagem. “A reforma iria trocar toda a cobertura de fibra que é um material muito inflamável, as divisórias de fibra que são muito antigas, tem mais de 50 anos, também a rede elétrica seria trocada já que tem muita sobrecarga com instalação de novos computadores e ar-condicionados. Esses prédios foram construídos há quase mais de 50 anos e a realidade de 50 anos atrás não é a mesma realidade de hoje. Então seria feito toda essa readequação que foi feita já nos outros andares”, detalhou o parlamentar.
Ao lado da polícia, Coronel compartilhou com a imprensa as informações já obtidas sobre o acidente, neste domingo (29). Sua estimativa é de que em até 72 horas a primeira perícia seja concluída.
Por Júnior Moreira e Ailma Teixeira