Bom lembrar que o Carnaval é a grande festa de Salvador, mas a da Bahia é o São João
Em uma contabilidade rápida, o colunista Levi Vasconcelos do jornal A Tarde chegou ao número. O carnaval baiano custa uma boa grana, algo aí em torno de R$ 175 milhões, segundo a publicação.
Só a Prefeitura desembolsa R$ 40 milhões, além dos outros R$ 60 milhões que captou com patrocínios. E o governo do estado estaria gastando R$ 75 milhões, dos quais R$ 45 milhões só em segurança, informou Levi em sua coluna neste domingo (23).
A coluna ressaltou que, além de Salvador, na Bahia outras 50 cidades promovem o Carnaval, algumas com estrelas de primeira grandeza na folia baiana, como Bell Marques em Barreiras. Ou seja, com segurança e atrações, o governo também gasta por aí.
Retorno financeiro
A questão: que o Carnaval, na vastidão da sua complexidade – que vai dos operadores de trios elétricos, garçonetes e ambulantes, até donos de hotéis –, bole com a economia, não há dúvida. Mas qual é o tamanho do retorno financeiro?
Segundo Levi Vasconcelos, não há nem nunca houve estudos sobre isso. Só se sabe como certo e sem dúvida é que há “lucro”, mas a dimensão ainda está para ser medida, embora os técnicos da Prefeitura de Salvador envolvidos na festa contabilizam que aí por volta de 800 mil turistas provocam ganhos da ordem de R$ 1,8 bilhão ao longo do ano, porque contabilizam os ganhos com os que gostam e saem falando bem.
Só para pontuar, bom lembrar que o Carnaval é a grande festa de Salvador, mas a da Bahia é o São João, muito mais espalhada e, portanto, abrangente. Mas a folia e o forró fazem parte do negócio.