Todos os estados brasileiros estão aptos a emplacar veículos com o novo modelo da Placa de Identificação Veicular (PIV) no padrão Mercosul. A nova placa passa a ser obrigatória no primeiro emplacamento de automóveis novos. Para os carros que já estão em circulação, a troca é necessária caso o proprietário faça transferência de município, ou ainda nos casos em que a placa atual (cinza) sofra algum dano, furto, roubo ou perda. Para os demais, a mudança é gradual. Carros com a atual placa cinza podem continuar assim até o fim de sua vida útil.
Para o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, o novo modelo corrige equívocos da antiga placa Mercosul, diminui o custo e garante mais segurança. “Nós eliminamos todos os elementos da placa que a encareciam. Tiramos o chip e os elementos gráficos patenteados e, principalmente, abrimos para vários estampadores. E o mais importante: ninguém precisa correr para trocar. A placa antiga segue valendo”, destaca o ministro.
O novo emplacamento seguirá a lógica da livre concorrência, não havendo definição de preços por parte do Governo Federal. Na prática, os Detrans estaduais e do Distrito Federal vão credenciar empresas capacitadas para não somente estampar as placas, como também vendê-las ao consumidor final. Portanto, o proprietário do veículo poderá buscar o valor mais em conta na hora de adquirir o item.
Atualmente, há quase 5 milhões de veículos emplacados com a PIV do Mercosul. Além do Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai adotaram o novo padrão.
Melhorias
O diferencial da placa do Mercosul em relação ao modelo atual (cinza) são os itens de segurança, como o QR Code, que possibilita a rastreabilidade, dificultando a sua clonagem e falsificação. A adoção do novo modelo também resolve o problema da falta de combinações de caracteres para as placas do País, que acabariam em poucos anos. O novo modelo permite mais de 450 milhões de combinações, o que, considerando o padrão de crescimento da frota de veículos no Brasil, pode valer por mais de cem anos.