A chuva não impediu que os petroleiros realizassem uma manifestação no prédio administrativo da Petrobras, na Pituba.
Em greve desde o último dia 1º, os petroleiros teceram várias críticas ao governo federal, à gestão da empresa, por considerar que a estatal está sendo privatizada.
“Há uma política de entrega da maior empresa estatal brasileira ao capital estrangeiro. Não podemos aceitar este desmonte. O fechamento da fábrica de fertilizantes do Paraná, que motivou o início da greve, é parte do desmonte da Petrobras. A greve segue”, afirmou a petroleira Edilene Farias, ativista da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP).
TST
Ontem, o ministro Ives Gandra do Tribunal Superior do Trabalho (TST) declarou a greve dos petroleiros ilegal. Mas a categoria segue paralisada.
“A decisão do ministro é arbitrária . A justiça sempre é rápida para atender o lado do patrão. Nossa resposta ao TST é o avanço da luta. A greve segue em todo país”, afirmou Edilene Farias.
De acordo com a FNP, a greve atinge 121 unidades do sistema Petrobras em todo país. São 21 mil petroleiros mobilizados em 58 plataformas, 11 refinarias, 24 terminais, 8 campos terrestres, 8 termelétricas, 3 unidades de produção de gás, uma usina de biocombustível, uma fábrica de fertilizante, uma usina de processamento de xisto, 2 unidades industriais e 3 bases administrativas.
Na quarta-feira (19), um novo protesto será realizado no prédio administrativo da Pituba, às 7h.