Segundo o jornal Estado de SP, não é só no Palácio do Planalto que o Exército está em alta. Nas redes sociais, arena preferida do bolsonarismo, o desempenho dos fardados “bombou”. Saltou exponencialmente nos últimos três anos de intensa polarização no País em aumento de seguidores: 1.038% no Facebook, 282% no Instagram e 711% no Twitter, entre janeiro de 2017 a 2020. Há dois motivos principais para o crescimento, na avaliação de militares que atuam no setor: política interna que busca ampliar presença nas redes e, claro, a volta ao centro da arena social e política do País.
No Twitter, conforme levantamento da coluna Estadão, desde que Jair Bolsonaro assumiu a Presidência do País, em janeiro do ano passado, o número de seguidores do Exército aumentou em quase 90%.
É lá nas redes também onde o Exército apostou em um tom mais informal. Tem brincado com internautas e até virou meme.
Por vezes, o perfil do Exército é marcado e citado por ministros, como Tarcísio Freitas (Infraestrutura). A regra é: pode retuitar instituições, como ministérios, mas nunca perfis individuais.
Ápice de engajamentos e alcance no Twitter e no Facebook no período foi registrado em 2019, primeiro ano de Bolsonaro no Planalto.
Os perfis do Exército tratam apenas de temas institucionais, apesar de muitas vezes serem provocados a comentar fatos políticos, como a recente nomeação do general Braga Netto para a Casa Civil.