Segundo o Estadão, na busca em manter Davi Alcolumbre (DEM) no comando do Senado, aliados do atual presidente já estudam repetir, como ponto de partida do estratagema, a fórmula criada por Antônio Carlos Magalhães em 1999: obter parecer favorável à reeleição na advocacia da Casa e aprová-lo na CCJ, com maioria simples do colegiado. O líder do governo no Congresso, Eduardo Gomes (MDB-TO), cotado, inclusive, para suceder a Alcolumbre na presidência, diz: “Defendo que, em qualquer momento do mandato, o senador tenha direito a uma recondução”.
Táticas à parte, o jornal diz na publicação que o importante é que Alcolumbre acredita que a resistência à ideia da reeleição do comando das Casas está cada dia menor no Congresso.
Com sua estratégia vitoriosa, ACM, legendário cacique baiano tinha gosto e vocação para o “mando”, abriu o caminho da reeleição da Mesa Diretora em legislaturas diferentes, o que acabaria beneficiando Renan Calheiros.
Agora, a estratégia do grupo de Alcolumbre segundo a publicação, é mostrar que o mecanismo vale juridicamente para a mesma legislatura.
Mas Alcolumbre teria obstáculos: Simone Tebet (MDB-MS), presidente da CCJ e possível adversária na disputa pela presidência; e uma emenda constitucional, de 2006, que veda a reeleição para o cargo.