Pelo jeito, os militares se recusam a aceitar posição do STF para favorecer Lula.
Diz a revista IstoÉ:
“O sentimento é compartilhado pela tropa, que se manifesta apenas em reuniões veladas, em clubes militares, por temer represália semelhante à imposta ao general Mourão. Medo que representantes de entidades sem vínculos oficiais com as Forças Armadas não têm. É o caso do vice-presidente do Clube Militar, general Clóvis Bandeira, cuja voz ressoa para 9,5 mil sócios em todo o País. Ele resumiu a IstoÉ a decisão do STF no caso Lula com uma frase: ‘A lei não é para todos’. Em escala menor, o presidente da seccional da Associação dos Oficiais da Reserva do Exército no Planalto Central, tenente Rômulo Nogueira, garante: a visão dos colegas é o pensamento de todos os elementos esclarecidos no País, inclusive das Forças Armadas. ‘Eu me sinto representado pelo que Mourão disse’, afirmou. De novo, a sugestão frente à barafunda jurídica criada pelas recentes decisões controversas do STF encontra-se na ponta da língua: ‘Sempre que a situação está um caos, chamam o Exército’, sugeriu o tenente Rômulo. Ou seja, nada é tão ruim que não possa piorar.”