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sexta-feira 17 de janeiro de 2020 às 12:09h

Governo Federal investe quase R$ 2 bilhões em projetos de mobilidade urbana

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O Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) apresentou na quarta-feira (15), um balanço de ações do ano de 2019. Segundo a pasta, os investimentos em obras de mobilidade urbana alcançaram um total de R$ 1,99 bilhão por meio do Orçamento Geral da União (OGU). Além disso, foram liberados R$ 3,37 bilhões em financiamentos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Os valores contemplam o pagamento direto a obras do setor e os repasses para a execução de projetos por estados e municípios.

Mais de 1,3 milhão de empregos foram gerados no setor.

“Nós temos uma carteira muito grande de projetos de mobilidade no País e tivemos um volume importante de recursos aportados em obras por todo o Brasil. O setor tem um impacto enorme na qualidade​ de vida das populações e esses investimentos trarão benefícios concretos no futuro”, explica o ministro do Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto.

Os recursos de 2019 garantiram a conclusão de 739 obras de pavimentação e qualificação de vias que estavam em andamento por todo o Brasil, ao custo de R$ 103,68 milhões. O valor global desses empreendimentos corresponde a R$ 1,44 bilhão. Além disso, foram retomadas outras 76 obras que estavam paralisadas em 18 estados das cinco regiões do país. Os projetos estão avaliados em R$ 1,68 bilhão.

Gustavo Canuto destaca a importância dessas ações. “São obras que impactam milhões de brasileiros, seja nas pequenas cidades ou nas grandes metrópoles. O presidente Jair Bolsonaro colocou como meta a continuidade e finalização desses empreendimentos e é isso o que estamos fazendo”, frisa o ministro.

Principais ações

O metrô de Fortaleza (CE), que recebeu R$ 94,22 milhões do OGU em 2019, está entre os principais empreendimentos apoiados pelo MDR. A previsão é que a linha Leste transporte mais de 200 mil passageiros diariamente.

O metrô de Salvador (BA) teve acesso a pagamentos federais de R$ 193 milhões. O projeto como um todo contempla duas linhas de trens subterrâneos com extensão de 33 quilômetros, com 20 estações de parada e mais oito terminais de ônibus interligados. A estimativa é que 350 mil pessoas utilizem o sistema de transporte diariamente quando a obra for concluída.

A Linha Verde do BRT de Campinas (SP) contou com investimentos de R$ 44 milhões no último ano. O empreendimento terá 37 quilômetros de extensão e ligará a região central do município aos terminais Ouro Verde e Vida Nova, beneficiando mais de 1 milhão de pessoas.

A extensão da Linha 9 – Esmeralda, em São Paulo (SP), recebeu R$ 151,7 milhões para apoiar a construção de duas novas estações na ligação entre a cidade de Osasco (SP) e a capital paulista, beneficiando 110 mil usuários. Considerando toda a extensão da Linha 9 – Esmeralda, o potencial de atendimento é de 800 mil pessoas por dia.

O corredor de ônibus BRT Transbrasil, que fará a ligação de 32 quilômetros do Centro da capital fluminense ao bairro de Deodoro, na Zona Oeste, recebeu aportes de R$ 108,3 milhões do MDR em 2019. O empreendimento compreende 32 quilômetros de vias pavimentadas, além de quatro terminais e 28 estações. Espera-se que o corredor atenda cerca de 900 mil pessoas diariamente.

Tempo gasto em deslocamentos

Em 2020, um dos focos de atuação do MDR é apoiar as cidades com investimento em empreendimentos de transporte coletivo de grande porte nas Regiões Metropolitanas (RMs) brasileiras. O objetivo é diminuir o tempo gasto pelos trabalhadores com deslocamentos. Estudos apontam que mais de 20% da população das RMs gasta mais de 120 minutos em traslados.

“São duas horas por dia perdidas no trânsito. Com investimentos em transporte de massa possibilitando que se reduza o tempo de deslocamento dos empregados, você aumenta a produtividade. Ao aumentar a produtividade, você amplia a eficiência, o que leva ao crescimento real da economia. Para sermos competitivos no mundo, temos que aumentar a produtividade no Brasil. E várias ações no Governo estão sendo tomadas nesse sentido”, reforça Gustavo Canuto.

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