Segundo uma fonte que não se identificou, mas que se diz próxima ao papa emérito Bento XVI, o clérigo não teria escrito, em parceria com o cardeal Robert Sarah, o livro que defende o celibato dos sacerdotes e que contém críticas ao Papa Francisco.
A teoria foi divulgada na segunda-feira (13) por alguns jornais europeus e, segundo a fonte, seria uma operação editorial midiática. O informante disse que Bento XVI “apenas disponibilizou a Sarah um texto sobre o sacerdócio que estava a escrever” e “não sabia nada sobre a capa de um livro, nem o aprovara”.
O cardeal Sarah, por sua vez, disse que estava sendo difamado: “Hoje à noite, eu comprovei a minha estreita colaboração com Bento XVI para escrever este texto a favor do celibato. Falarei amanhã, se necessário”. Ele publicou fotos de cartas que Bento o teria mandado.
As cartas, no entanto, mostram apenas que Bento teria autorizado o cardeal a publicar um texto que os enviou “da maneira que pretendia”.
Na manhã desta terça-feira (14), o secretário pessoal de Bento XVI, arcebispo Georg Gänswein, informou à imprensa que o religioso solicitou a retirada de seu nome do livro de Sarah.