Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha, um dos filhos de Lula, parece seguir os passos do pai, a caminho de uma condenação por corrupção em 2020.
Segundo a coluna Brasil Confidencial da revista IstoÉ, a PF e o MPF investigam as ligações do filho do ex-presidente com o petrolão há anos, mas a Operação Mapa da Mina o colocou muito perto de uma cela onde o ex-presidente ficou 580 dias. Está se comprovando que o apartamento luxuoso, de 335 m2, que Lulinha “alugou” nos Jardins — e que no papel pertenceria a Jonas Suassuna, seu sócio em vários negócios —, na verdade seria mesmo do filho do ex-presidente. Suassuna é também o dono do Sítio de Atibaia, usado pelo ex-presidente, razão pela qual foi condenado a 17 anos de prisão em segunda instância recentemente. Afinal, a prisão em segunda instância poderá voltar a valer em 2020, por meio de decisão do Congresso.
A revista diz ainda que em 2006, quando Lula era presidente, Lulinha ficou sócio na Gamecorp de Suassuna, dono oficial do Sítio de Atibaia e do apartamento no Edifício Hemisphere, nos Jardins. A Gamecorp, empresa de jogos eletrônicos, recebeu R$ 132 milhões da Oi. A gigante de telefonia era da empreiteira Andrade Gutierrez, que desviou bilhões da Petrobras.
Presentes
O sítio usado por Lula e o apto de Lulinha foram comprados na mesma época (2009 e 2010) e reformados por valores milionários. No apto de Lulinha, que custou R$ 3 milhões, foram gastos R$ 130 mil em móveis caros. Por isso, é investigado por lavagem de dinheiro como o pai, que foi para a cadeia graças ao tríplex no Guarujá — presente da OAS.