PSDB, PSL, Republicanos, Cidadania, PMN, DC, PTB, MDB, Solidariedade, PSC, Patriota e PL
Segundo o Bahia Notícias, mudanças devem passar a acontecer na Câmara Municipal após a oficialização da pré-candidatura de Bruno Reis à prefeitura de Salvador.
De acordo com vereadores ouvidos pelo site, deve ocorrer uma verdadeira dança das cadeiras na Casa, principalmente nos 12 partidos anunciados pelo prefeito ACM Neto na última segunda-feira (6).
Segundo a equipe do gestor municipal, as legendas apoiadoras do “projeto Bruno Reis” são as seguintes: PSDB, PSL, Republicanos, Cidadania, PMN, DC, PTB, MDB, Solidariedade, PSC, Patriota e PL – este último ainda depende de uma reunião entre Bruno e o presidente estadual da legenda, José Carlos Araújo.
Na visão de Maurício Trindade, “todo mundo vai se mexer”. “Tudo vai ter um movimento grande em todos os partidos. Vamos ver a contabilidade para ver onde é melhor para todo mundo e Geraldinho [Geraldo Jr. (SD), presidente da Câmara] estando à frente disso junto com Bruno Reis, para poder todos estarem bem posicionados”, avalia, em entrevista publicada pelo Bahia Notícias. “Todos os partidos que você pensar terão um movimento muito grande”, acrescenta.
Anunciado como um dos coordenadores da campanha de Geraldo à prefeitura, ele, inclusive, agora atuará juntamente ao “bloquinho” – nome dado ao bloco SD/MDB/PTB/PSC – na campanha de Bruno Reis. Trindade indicou a possibilidade de sair do DEM, mas não sinalizou eventuais destinos.
Para Teo Senna (PHS), neste momento os parlamentares estão preocupados. “Claro que tem que ter uma relação com Bruno e com Neto para ver o melhor que se adequa. Se tivermos 30 vereadores, você tem que discutir por 12 partidos. Então, vai ter que ter, no mínimo, um grande número dividido aí”, analisa.
Com a incorporação do PHS ao Podemos, Senna, Cátia Rodrigues e Isnard Araújo estão “sem destino”. Isso porque, dentro da conjuntura política da Câmara, Podemos é oposição a Neto, enquanto o PHS está junto ao prefeito. Neste contexto, Teo Senna pontuou a possibilidade de se filiar ao PSDB, mas admitiu uma primazia pelo DEM. A transferência dependeria de um encontro com Bruno e Neto.
Senna ainda relembrou que, neste ano, não haverá possibilidade de coligação no pleito. E isto também pode ser um fator determinante. “Uma eleição sem coligação é complexa. Teremos uma coisa experimental para a gente, né? E hoje, você parte da premissa de que se precisa de uma votação muito grande para eleger. Tem que ver qual o melhor você se encaixa e num partido que seja melhor para você se eleger”, relembra.
Colega de partido de Teo Senna, Fábio Souza depende do planejamento de Bruno para mudar de sigla. “Eu estou fazendo um alinhamento junto com Bruno. Tenho tempo que não converso com Neto, mas com Bruno já estive duas vezes para conversar sobre isso”, conta. Ele recebeu convites do Solidariedade e um aceno indireto do PTB.
Souza afirma que, por uma proximidade com o deputado estadual Alan Castro, ele possui vontade de se filiar ao PSD. Contudo, dois fatores pesam: o alinhamento junto ao governador Rui Costa a nível estadual e a falta de uma base forte da sigla na capital baiana.