Antes de decidir pela liminar que restabeleceu o mandato de membros do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, no último dia 19, o ministro Luís Roberto Barroso, do STF, consultou o presidente da corte, Dias Toffoli.
Segundo o jornal Folha de SP, o Supremo também determinou que o governo mantenha a atual seleção dos representantes da sociedade civil no comitê.
A concordância de Toffoli foi lida por integrantes da corte como um recado ao governo Jair Bolsonaro: retrocessos democráticos não serão admitidos, e a boa relação que o presidente do tribunal estabeleceu com o Planalto não é aval para atos que extrapolem os limites da lei.