O partido Novo encarou o primeiro ano de mandato federal em 2019, tendo eleito oito deputados, a bancada, mesmo que pequena, fez muito barulho e ganhou notoriedade nas redes sociais. Através das bandeiras liberais e em constantes discursos e propostas que visam diminuir o tamanho do Estado brasileiro, o partido encontrou dentro do Congresso Nacional muitas barreiras, mas conquistou também algumas vitórias.
Segundo o Congresso em Foco, em seu primeiro mandato federal, Marcel Van Hattem (RS) fez 280 discursos e participou de 305 votações nominais. Foi relator de três propostas e apresentou outras 49. O deputado participou de 156 sessões no Plenário e de 134 sessões em comissões. Somando Plenário e comissões, o deputado, que foi líder do partido Novo em 2019, teve 28 faltas justificadas e uma sem justificativa.
Na premiação Congresso em Foco 2019, Marcel Van Hattem levou quatro prêmios, sendo assim, ao lado do deputado Marcelo Freixo (Psol-RJ), o deputado mais premiado do ano.
Alvo de constantes críticas, o partido Novo é taxado por muitos dentro da Câmara como partido dos ricos. Marcel discorda desta colocação. “Rico aqui a maioria é os que estão na política a muito tempo se valendo de privilégios, benécies do sistema que, aliás, o Novo não usa, né? Nós temos uma série de restrições, tanto nos gastos de gabinete, quanto nos próprios auxílios que a gente não utiliza”, disse Van Hattem segundo o Congresso em Foco.
Defensor de privatização sem restrição, o deputado explica sua tese atacando os governos petistas. “Privatizar virou palavrão porque em muitos lugares foi mal feito, foi feito de forma equivocada, foi feito abrindo espaço para a corrupção. Criaram agências reguladoras que, principalmente na época do PT, acabaram sendo utilizadas para indicações políticas e isso tudo foi prejudicando o funcionamento e a prestação de serviços das empresas que tinham sido privatizadas. Por outro lado, se nós olharmos para traz, é muito melhor hoje o acesso a telefonia no Brasil e a internet do que na época da Telebras”, declara Marcel.
O parlamentar elenca a prisão em segunda instância como projeto prioritário do seu mandato para 2020. “Não tem nada mais urgente para o Brasil do que colocar de volta bandidos que foram soltos na cadeia. Assassinos, criminosos de colarinho branco, traficantes, enfim, gente que representa muito perigo para a sociedade e que deveria estar na cadeia”, disse Marcel.