Segundo o jornal Folha Press, as noites foram curtas nestes últimos dias de fim de ano no Ministério do Desenvolvimento Regional, comandado por Gustavo Canuto.
O jornal disse que técnicos e o próprio ministro trabalharam até de madrugada para empenhar emendas parlamentares prometidas por Jair Bolsonaro na votação da reforma da Previdência.
O empenho é a primeira etapa do gasto público, quando o governo reserva o dinheiro que pretende usar, mesmo que só faça o pagamento no ano seguinte. Se não é feito, a conta zera na virada do ano, por isso a pressa.
Até o último sábado (28), 91% das emendas individuais haviam sido empenhadas, mas com variações. Os parlamentares do DF só conseguiram empenhar 30% do que pediram e o PSDB do Ceará –a propósito, do relator da reforma no Senado, Tasso Jereissati– só 52%.
Já os parlamentares do PSL, o ex-partido do presidente, tiveram as verbas garantidas, com um percentual que não ficou abaixo de 86%.