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quinta-feira 26 de dezembro de 2019 às 16:34h

Relembre os maiores fracassos tecnológicos de 2019

CURIOSIDADES


O avanço da tecnologia nem sempre é uma linha reta. A verdade é que entre as inovações que revolucionam nossas vidas a história está cheia de fracassos. Em 2019, não poderia ser diferente. Do megalançamento de um celular que quebrava já nos primeiros dias de uso a uma janela inquebrável que espatifou, o ano deu o que falar no mundo tech.

O celular de R$ 8 mil reais que dura poucos dias

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Abertura de 7 milímetros no Galaxy Fold, da Samsung (Foto: Reprodução/iFixit)

A promessa era revolucionar o design dos smartphones — uma área que não vê grandes inovações há anos. Em fevereiro, a Samsung anunciou o Galaxy Fold, seu primeiro celular com a tela dobrável. A empresa testava o produto desde o segundo semestre de 2018, e trabalhava no conceito há anos, com protótipos desde 2012. A primeira surpresa foi o preço. O modelo chegaria às lojas norte-americanas por US$ 1.980.

Mas esse não foi o problema. Antes do lançamento, que estava previsto para 26 de abril, a empresa enviou algumas unidades a jornalistas nos Estados Unidos. Dias depois, começaram a surgir relatos de que o aparelho apresentava problemas. Em alguns casos, a tela esquerda chegava a parar de funcionar completamente. Com isso, a Samsung foi obrigada a adiar o lançamento. O celular chegou às lojas cinco meses depois do previsto, em setembro.

A janela inquebrável que… quebrou

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Cibertruck, da Tesla (Foto: Reprodução/Twitter Elon Musk)

Faltava ainda um detalhe para que a Tesla avançasse em seu plano de se tornar líder no mercado de carros elétricos nos Estados Unidos. Há anos, a empresa dizia que estava prestes a lançar uma picape. Pois foi em 2019 que o plano realmente se concretizou.

A apresentação, no entanto, teve um momento embaraçoso. O vidro das janelas do veículo, que Musk alega ser à prova de balas e de arranhões, estilhaçou quando foi atingido por uma bola de metal atirada pelo próprio executivo durante uma demonstração. Musk pareceu surpreso, mas brincou: “ainda temos espaço para melhorias”.

Cigarros eletrônicos

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No exterior, o vaping já é febre há alguns anos. Em 2019, no entanto, algumas notícias assustaram os usuários de cigarros eletrônicos. De acordo com os dados do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC), pelo menos 52 pessoas morreram em decorrência de uma doença misteriosa associada ao vaping. O número de pessoas internadas com problemas respiratórios passa de 2,4 mil. Em dezembro, o American Journal of Preventive Medicine publicou um estudo que relaciona o uso contínuo de cigarros eletrônicos ao maior risco contrair de doenças respiratórias.

O fato tem atraído a atenção de autoridades. Nos Estados Unidos, o estado de Nova York já baniu a venda de cigarros eletrônicos com sabor. Já São Francisco proibiu a venda e produção dos dispositivos. No Brasil, a venda também é proibida, mas o produto pode ser encontrado em lojas online.

Apple desiste de carregador sem fio

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A promessa era de que o AirPower permitiria carregar vários dispositivos da Apple ao mesmo tempo (Foto: EFE/APPLE)

Em 2018, a Apple anunciou um dispositivo que seria capaz de carregar iPhones, Apple Watches e AirPods sem o uso de fios. O aparelho consistia em uma base onde os aparelhos poderiam ser colocados e carregados. Mas, em março deste ano, a empresa cancelou o lançamento do produto. “Após muito esforço, concluímos que o AirPower não vai alcançar nosso alto padrão e decidimos cancelar o projeto. Pedimos desculpas aos consumidores que esperavam pelo lançamento. Continuamos a acreditar que o futuro é wireless e estamos comprometidos em melhorar a experiência sem fio no futuro”, afirmou Dan Riccio, vice-presidente de engenharia de hardware da Apple em nota.

Segundo relatos da imprensa, o aparelho esquentava demais, comprometendo a segurança dos consumidores.

A Índia queria ir à Lua

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Estudantes assistem à missão indiana à Lua (Foto: Indranil Aditya/NurPhoto via Getty Images)

Em setembro, a Índia lançou sua segunda missão à Lua. A sonda, Chandrayaan-2, deveria pousar no polo sul do satélite natural da Terra. Esta seria a primeira missão a explorar essa região. A Organização Indiana de Pesquisa Espacial (ISRO, na sigla em inglês) afirma que pretendia fazer um extenso mapeamento da superfície lunar para estudar as variações na sua composição — algo essencial para o melhor entendimento da origem e da evolução da Lua.

No entanto, a comunicação com a Terra foi interrompida quando a sonda estava a apenas 2,1 quilômetros da superfície lunar. A Nasa ofereceu ajuda para encontrar o aparato. Em dezembro, a agência espacial norte-americana encontrou os destroços da sonda na Lua. Agora, os especialistas investigam o que causou o acidente.

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