O presidente da Câmara confirmou a história dos R$ 30 mil, mas disse que o caso não passava de uma “negociata” fictícia
A sessão desta terça-feira (17) da Câmara de Vereadores de Cachoeira, no Recôncavo, teve acusações mútuas entre dois legisladores. A confusão começou quando o vereador Leonardo Boaventura (PSDB) acusou o presidente da Casa, Josmar de Eliana (Progressistas), de cobrar R$ 30 mil para apoiá-lo. O compromisso teria sido feito em dezembro de 2017. À época, segundo o Bahia Notícias, Boaventura se articulava para tentar a presidência da Casa. Segundo ele, Josmar condicionou o apoio ao montante.
“Na penúltima sessão, o vereador me chamou e me disse que não votaria em Ênio [vereador] e disse que se eu fosse candidato, o vereador Josmar votaria em mim. No auge da história toda, o vereador Josmar juntamente com sua esposa Eliana me abordou e disse que para fechar aquele negócio ali eu deveria dar R$ 30 mil”, declarou conforme publicação. O vereador disse que a revelação surgiu após ele ser “desafiado”.
Em resposta, o presidente da Câmara, Josmar de Eliana, confirmou a história dos R$ 30 mil, mas disse que o caso não passava de uma “negociata” fictícia. Josmar declarou que a manobra teria sido feita para mostrar ao vereador Enio, outro postulante à presidência da Casa, que o mesmo era desrespeitado pelo grupo do prefeito, do qual Leonardo fazia parte. Josmar chegou a dizer que Leonardo seria jogador de dama e não de xadrez, por isso embarcou na história.