Preso no Batalhão de Operações do Choque, em Lauro de Freitas, o advogado Márcio Duarte Miranda irá completar nesta terça-feira (18) uma semana em local inadequado. De acordo com a decisão do ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Og Fernandes, proferida durante a operação Faroeste, Miranda deveria estar em Sala de Estado Maior, ou, na ausência desta, em prisão domiciliar.
No STJ, o representante da Comissão de Direitos e Prerrogativas da OAB-BA na cidade de Lauro de Freitas, Mateus Nogueira, pediu que o colega de classe fosse acomodado como manda o ministro que cuida do caso.
Neste sábado, Márcio teve sua prisão estendida. De acordo com o Ministério Público Federal, ele lavou dinheiro ilícito com a compra de carros de luxo. Ainda segundo o MPF, Marcio, que concorreu a uma vaga de desembargador, atuava como uma espécie de “corretor dos serviços criminosos de sua sogra [a ex-presidente do TJ, Maria do Socorro] […] funcionando também como intermediário no recebimento de vantagens indevidas por parte da desembargadora Maria do Socorro”.
Na última quinta-feira (21) a Ordem dos Advogados do Brasil seccional Bahia (OAB-BA), pediu segundo o Metro1, que o advogado fosse para a prisão domiciliar. Entretanto, segundo Adriano, ainda não houve uma resposta para a petição.