Em maio de 2013, o governo de Dilma Rousseff criou um grupo de trabalho interministerial destinado a realizar estudos e identificar ou propor medidas de fomento para a “ampliação da capacidade da base industrial de defesa”, com a criação de uma “trading de defesa”.
Na dianteira do projeto, Fernando Pimentel e Celso Amorim incluíram no grupo o caixa do BNDES e duas agências: Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial e Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos.
A nova estatal petista nasceria blindada pelo “sigilo de dados sensíveis”. Fora, portanto, da lei de acesso à informação. O país passava pela reta final da compra dos caças suecos, uma empreitada de 5,4 bilhões de dólares.
Nunca se soube quanto dinheiro chegou a ser enterrado pelo petismo nessa aventura de montar uma indústria bélica nacional, que teria por objetivo “promover, com apoio institucional, a comercialização (exportação e importação) de produtos de defesa, com a faculdade para operacionalizar contratos de compensação tecnológica, industrial e comercial”.
Seis anos depois de sua criação, há algumas semanas, Paulo Guedes e Fernando Azevedo levaram ao Diário Oficial uma portaria mandando ao arquivo a aventura petista.