As irregularidades protagonizadas pela empresa Nautilus, responsável pela gestão de serviços terceirizados da Câmara Municipal de Salvador, repercutiram no Plenário Cosme de Farias, durante a sessão ordinária de terça-feira (12). Inconformados com os constantes atrasos nos salários, os trabalhadores cruzaram os braços durante a manhã, em protesto contra a situação.
No púlpito, o vereador Suíca (PT) lembrou que vem denunciando o problema desde as gestões anteriores e, recentemente, apresentou relatório à Mesa Diretora apontando as falhas administrativas da terceirizada. “É preciso tomar uma atitude severa para que esta empresa não venha a macular a imagem desta Casa”, disse Suíca, ressaltando que não cabe ao presidente Geraldo Júnior (SD) cobrar apenas “providências paliativas”.
Atento à pauta, o chefe do Legislativo municipal afirmou que medidas estão sendo tomadas. “Já notificamos a empresa extrajudicialmente e ela tem o prazo de 48 horas para cumprir suas obrigações, sob pena de multa e rescisão do contrato unilateralmente”, advertiu Geraldo Júnior.
O vereador Marcos Mendes (PSOL) também asseverou o discurso contra a empresa. “Esta Casa tem que pressionar a empresa Nautilus a pagar, e tem que ser rápido, porque os trabalhadores têm contas a pagar”, frisou.
Além do atraso salarial, os trabalhadores cobram, ainda, vales refeição e transporte.