Comemorado na última semana, dia 7 de novembro, o dia do Radialista foi instituído em 1943, no governo Getúlio Vargas, e lembrado na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) pelo deputado Niltinho, do Progressistas. Em moção de congratulações pela data, ele ressaltou que, ao longo do tempo, dois fatores foram importantes para o investimento e o consequente desenvolvimento do rádio: “A disputa de novos mercados para a produção industrial em expansão após a Primeira Grande Guerra, e a salvaguarda da vida no mar”.
Das interferências e ruídos dos primeiros aparelhos, “pesados, enormes e à válvula”, aos pequenos, leves e modernos rádios de transistores, “muita pesquisa e empenho foi necessário” e, neste processo, “dois nomes foram de extrema importância”: o italiano Guglielmo Marconi, “ responsável pela invenção do rádio”, e o padre brasileiro Roberto Landell de Moura, “o primeiro a transmitir a voz humana sem auxílio de fios”.
O radialista, descreve Niltinho, “é o profissional responsável por organizar e participar de programas narrados em rádios. Este profissional ao longo da sua jornada de trabalho assume inúmeras funções dentro do setor, como por exemplo, direção, roteiro, projetos, criação e muitos outros, sendo o mais comum a locução”. Além disso, “é um profissional que precisa estar preparado para desempenhar diversas funções em rádio, televisão, internet, enfim, em multiplataformas, observando-se a legislação específica da categoria em relação aos demais profissionais de comunicação, a exemplo de jornalistas, relações-públicas, publicitários e cineastas”.