Com entrega dos bens à Justiça Federal reduziu em mais de 8 anos a pena do ex-governador Sérgio Cabral e em 4 a da ex-primeira-dama Adriana Ancelmo na condenação do casal na Operação Eficiência.
O emedebista foi sentenciado a 22 anos e oito meses de prisão por corrupção (13 anos e dez meses), evasão de divisas (quatro anos e seis meses) e lavagem de dinheiro (quatro anos e quatro meses). A pena pelo último crime foi reduzida em dois terços (oito anos e oito meses).
Ancelmo, por sua vez, ganhou isenção de pena no crime de lavagem de dinheiro -calculada em quatro anos por Bretas, caso fosse aplicada. Ela foi sentenciada a quatro anos e seis meses por corrupção.
Os dois foram condenados pela propina paga pelo empresário Eike Batista ao ex-governador. Cerca de US$ 16,6 milhões (o equivalente a R$ 51,9 milhões) foi paga no exterior e R$ 1 milhão por meio do escritório de advocacia de Ancelmo.