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domingo 3 de novembro de 2019 às 12:18h

Braskem terá onda de demissões no alto comando; saiba mais

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A Braskem vai fazer uma limpa no seu alto comando. Nas próximas semanas, mais de 50 diretores e gerentes serão desligados da empresa.

A informação foi publicada pela revista Veja neste domingo (3).

A Braskem vai fazer uma limpa no seu alto comando. Nas próximas semanas, mais de 50 diretores e gerentes serão desligados da empresa.

A informação foi publicada pela revista Veja neste domingo (3).

A Braskem é controlada pela Organização Odebrecht com participação expressiva da Petrobras, é uma empresa química e petroquímica brasileira com o escritório central localizado na cidade de São Paulo. A empresa se destaca por ser a líder mundial na produção de biopolímeros e a maior produtora de resinas termoplásticas das Américas (sexta maior fabricante mundial de resinas plásticas).

Em janeiro de 2019, a Braskem anunciou sua adesão à Aliança para o Fim dos Resíduos Plásticos, uma organização sem fins lucrativos, que prevê investir até US$ 1,5 bilhão nos próximos cinco anos em iniciativas para o combate do plástico no meio ambiente.

História

A Braskem foi constituída no dia 16 de agosto de 2002 já como a maior petroquímica da América Latina, com unidades industriais e escritórios no Brasil, além de bases comerciais nos Estados Unidos e Argentina. A companhia foi formada pela fusão de seis empresas: Copene, OPP, Trikem, Nitrocarbono, Proppet e Polialden. Em 2006, a Braskem adquiriu a Politeno, a terceira maior produtora de polietileno no Brasil por 111 milhões de dólares, dando início à fase de consolidação petroquímica. No ano seguinte, a companhia juntou-se à Petrobras e à Ultrapar no que seria a maior incorporação da história do Brasil, quando as três companhias adquiriram o Grupo Ipiranga pelo valor de US$ 4 bilhões. Enquanto a Petrobras e a Ultrapar compartilharam as operações de distribuição de combustível, a Braskem assumiu a Ipiranga Petroquímica, operação petroquímica do Grupo Ipiranga. A empresa também incorporou em 2009 os ativos da Petroquímica Triunfo. Em 2010, a Braskem concluiu a negociação para a aquisição da Quattor, passo que consolidou o setor petroquímico no Brasil.

Na sequência, a empresa deu início ao seu processo de internacionalização. A Braskem adquiriu os ativos de polipropileno da Sunoco Chemicals, nos Estados Unidos, tornando-se uma das maiores produtoras de resinas naquele país. Em 2011, a Braskem comprou os ativos de polipropileno da Dow Chemical, assumindo duas fábricas nos Estados Unidos e outras duas na Alemanha.

Em 2016, a petroquímica brasileira, em conjunto com a empresa mexicana Idesa, começou a produção de polietileno, o maior investimento, orçado em US$ 5,2 bilhões, já realizado por uma companhia brasileira no México. Trata-se de um complexo industrial integrado para a produção de polietileno a partir do gás etano.

Atualmente, a empresa possui 41 unidades industriais, das quais 29 plantas se localizam no Brasil, 6 nos Estados Unidos, 2 na Alemanha e 4 no México.

A pro­dução global de re­sinas ter­mo­plás­ticas (PE, PP e PVC) foi de, apro­xi­ma­da­mente, 230 mi­lhões de to­ne­ladas. A Braskem res­pondeu por cerca de 3,5% da pro­dução global de resinas e atendeu, em média, a 70% da de­manda brasileira.

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